pesquisa na Web.... pesquisa em ASGARDH.... pesquisa em iHEAVEN.... pesquisa em iHELL.... pesquisa em Ridertamashii ENTRETENIMENTO.... Previsão do Tempo para São Paulo
translate for english

BUDISMO

iHEAVEN, um mundo de fantasia!
  • iHEAVEN(home)
  • MITOLOGIA CLASSICA
  • MITOLOGIA NORDICA
  • MITOLOGIA CELTA
  • MITOLOGIA EGIPCIA
  • PSICHES,psicologia e religiões comparadas
  • ESPIRITUALIDADE
  • MAGIA
  • BUDISMO
  • BRAHMANISMO
  • DA VINCE, MITOS JUDAICO-CRISTAOS.
  • OS ILUMINADOS
  • COMERCIAIS
    CONTATO COM ASGARDH
    email: sygrun@gmail.com
    Powered by


    BLOGGER

  • ASGARDH, hell and heaven
  • Ridertamashii:animes,mangas,HQs,cultura POP
  • Samsara, a "roda" e a origem dos bhramanes e dos b...
  • Kuan yin - A Salvadora Compassiva
  • buddha
  • O Horoscopo Chinês influencias de 2009
  • Ch'ien
  • Babaji
  • ChTai Ji (Tai chi)
  • Brahmavidya
  • Buddha Cristão
  • Amor, Meditação e o Dalai Lama
  • Tao Te King
    terça-feira, outubro 17, 2006

    O TAO
    O Tao (Dao) que pode ser pronunciado
    Não é o Tao (Dao) eterno
    O nome que pode ser proferido
    Não é o Nome eterno.
    Ao principio do Céu e da Terra chamo "Não-Ser"
    À mãe dos seres individuais chamo "Ser"
    Dirigir-se para o "Não-Ser" leva
    À contemplação da maravilhosa Essência;
    Dirigir-se para o Ser leva
    À contemplação das limitações espaciais.
    Pela origem, ambos são uma coisa só,
    Diferindo apenas no nome.
    Em sua Unidade, esse Um é mistério,
    O mistério dos mistérios
    É o portal por onde entram as maravilhas.
    Tao (Dao) Te King
    Lao Tzu
    O antigo teísmo chinês ensinava que no céu havia um deus de quem o mundo simplesmente dependia, um deus que recompensava os bons e castigava os maus. Além deste pai no céu - acompanhado pela mãe - terra, cuja presença jamais afetou basicamente o pensamento monoteísta, havia ainda uma série de espíritos da natureza e dos ancestrais. Apesar de dependentes do céu eles tinham, não obstante, as suas áreas específicas a cuidar, de modo semelhante aos funcionários subordinados ao rei.
    Com Lao Tzu, a eliminação definitiva do antropomorfismo religioso se iniciou. O Céu e a Terra não têm sentimentos humanos de amor. Para eles todos os seres são meros cães de sacrifícios feitos de palha, que na antiga China eram quiemados após os sacrifícios de oferenda.
    No entanto, Lao Tzu está longe de considerar o curso da natureza como algo acidental e desordenado. Dessa forma ele está livre de todo o ceticismo e pessimismo. Ele não luta apenas contra a religião popular, contudo a substitui por algo mais elevado, e que leva mais longe. Baseado na velha sabedoria dos livros das mutações, Lao Tzu reconhecera que a essência do mundo não é uma condição estaticamente mecânica. O mundo está em constante alternância e transformação. O Livro das Mutações mostra igualmente que todas as transformações se realizam segundo leis estabelecidas. A concepção do livro é de que a totalidade do mundo fenomenal está baseada no antagonismo complementar da polaridades das energias Yin, passiva, negativa e Yang, ativa, positiva. Estas energias encontram-se em contínua transformação. A unidade se divide e se converte em duplicidade, a duplicidade se une e torna a ser unidade. O que está no fim de tudo, no âmago de todas as mudanças, é a grande polaridade (Tai Gi), a unidade que transcende toda dualidade, todos os fatos e mesmo toda a existência. Essas mudanças se processam por meio de um caminho fixo e pleno de sentido (Tao), no caminho do céu (T´ien Tao), ao qual corresponde, na terra, o caminho do homem (Jen Tao)
    Confúcio buscava o caminho do céu. Para Lao Tzu, o caminho do céu não era ainda o mais elevado grau. O grau mais elevado e definitivo estava além da personalidade, até de que qualquer ser de algum modo perceptível ou definível. Não era também um nada, mas algo que se subtraía às formas do pensamento humano.
    Para uma coisa assim não há naturalmente, nome algum, já que todos os nomes só nascem da vivência; e essa coisa é, no entanto, o que primeiro possibilita as vivências. Denominou então essa coisa, por força da necessidade, "Tao", só para poder falar dela, pois não tinha como chamá-la e chamou-a igualmente de "grande". O Tao do céu e o Tao do homem sempre foram conhecidos, mas não o Tao absoluto. Tao significa caminho. Mas no sentido de Lao Tzu não se pode, sem mais nem menos, traduzi-lo por caminho ou senda. Há duas palavras chinesas para caminho. Uma é "Lu". Resulta da combinação dos símbolos para "pé" e " cada". É o que cada pé pisa, o caminho que resulta justamente do fato de ser percorrido. Transposto o seu sentido, essa expressão poderia ser usada para o conceito moderno de lei natural, que é do mesmo modo, aceita como existente, pois os processos ocorrem no sentido dessa lei. Outra palavra para caminho é Tao (Dao), que se escreve combinando os símbolos para "cabeça" e "andar". Daí resulta um significado substancialmente diferente do da palavra "Lu", isto é, o de um caminho que conduz a um objetivo; o de uma direção, de um caminho indicado, tendo, ao mesmo tempo, o sentido de "falar" e " guiar". Parece que este símbolo foi usado inicialmente para as trajetórias astronômicas dos corpos celestes.
    Falando do Tao (Dao), Lao Tzu preocupou-se em afastar tudo que pudesse lembrar algum tipo de existência. Desse modo, o Tao está num nível totalmente distinto de tudo quanto pertence ao mundo dos fenômenos. É anterior ao céu e à terra; não é possível dizer de onde vem; é anterior ao próprio sentido de Deus. Ele se baseia em si mesmo, é imutável e está em eterna circulação.
    Embora se negue existência ao Tao (Dao), ele, no entanto, também não é simplesmente nada. Porque do nada não pode surgir nada. É verdade que o Tao (Dao) não é temporal nem espacial. Olhando-o, não o vemos, escutando-o, não o ouvimos, e se quisermos tocá-lo, não o sentimos. Contudo nesse não ser espacial nem temporal está depositada, de algum modo a variedade. Mesmo não o vendo, ouvindo ou sentindo, há algo nele que corresponde a essa variedade dos sentidos; figuras, imagens, embora informes, imateriais. Ele se encontra então num nível que está além do ser e do não ser. Mas também não é tão irreal que as coisas não possam resultar dele.

    Comentários de Richard Wilhelm
    Do livro Tao Te King
    posted by iSygrun Woelundr @ 5:55 PM   0 comments
    Alquimia Interna Taoista
    quarta-feira, outubro 11, 2006
    O corpo humano é um organismo, e como todo organismo precisa de energia e de uma interação entre as funções dos principais órgãos para funcionar bem. Perdemos energia a todo instante e precisamos repô-la se pretendemos continuar saudáveis e vivos. A cultura e a Medicina Chinesa há milhares de ano vem estudando energia, mapeando suas rotas pelo corpo e descobrindo suas aplicações terapêuticas. Eles estudaram uma forma de energia que chamaram de Chi, ou energia vital, a mesma que a Acupuntura trabalha. A palavra mais correta para denominar esta energia seria o bio-eletro magnetismo. Os chineses classificaram este manancial inesgotável de energia em Jing; a energia da terra, Chi; do plano cósmico e Shen; do céu e das estrelas, Nosso tempo de vida e nossa saúde dependem do fluxo e equilíbrio destas energias e da nossa capacidade de repô-las. Os meridianos mapeados pelos chineses e utilizados pela acupuntura, são algumas das rotas percorridas por este fluxo de energia vital ou Chi. Porém, existem rotas especiais no nosso corpo conhecidas pela Medicina Chinesa, (vasos maravilhosos) que são canais psíquicos e não podem ser manipuladas pelas agulhas. A técnica para abrir estas rotas e ensinar a multiplicar esta energia foi mantida em segredo por milhares de anos na China. Este conhecimento era passado de pai para o filho escolhido e transmitida oralmente através dos milênios. Somente o Imperador e sua corte tinham acesso a estas técnicas. Na Alquimia Interna Taoista, como sistematizada por Mantak Chia, aprendemos os segredos deste conhecimento milenar...
    O Tao
    O Tao (Dao) que pode ser pronunciadoNão é o Tao (Dao) eternoO nome que pode ser proferidoNão é o Nome eterno.Ao principio do Céu e da Terra chamo "Não-Ser"À mãe dos seres individuais chamo "Ser"Dirigir-se para o "Não-Ser" levaÀ contemplação da maravilhosa Essência;Dirigir-se para o Ser levaÀ contemplação das limitações espaciais.Pela origem, ambos são uma coisa só,Diferindo apenas no nome.Em sua Unidade, esse Um é mistério,O mistério dos mistériosÉ o portal por onde entram as maravilhas.Tao (Dao) Te KingLao Tzu
    O antigo teísmo chinês ensinava que no céu havia um deus de quem o mundo simplesmente dependia, um deus que recompensava os bons e castigava os maus. Além deste pai no céu - acompanhado pela mãe - terra, cuja presença jamais afetou basicamente o pensamento monoteísta, havia ainda uma série de espíritos da natureza e dos ancestrais. Apesar de dependentes do céu eles tinham, não obstante, as suas áreas específicas a cuidar, de modo semelhante aos funcionários subordinados ao rei.
    Com Lao Tzu, a eliminação definitiva do antropomorfismo religioso se iniciou. O Céu e a Terra não têm sentimentos humanos de amor. Para eles todos os seres são meros cães de sacrifícios feitos de palha, que na antiga China eram quiemados após os sacrifícios de oferenda.
    No entanto, Lao Tzu está longe de considerar o curso da natureza como algo acidental e desordenado. Dessa forma ele está livre de todo o ceticismo e pessimismo. Ele não luta apenas contra a religião popular, contudo a substitui por algo mais elevado, e que leva mais longe. Baseado na velha sabedoria dos livros das mutações, Lao Tzu reconhecera que a essência do mundo não é uma condição estaticamente mecânica. O mundo está em constante alternância e transformação. O Livro das Mutações mostra igualmente que todas as transformações se realizam segundo leis estabelecidas. A concepção do livro é de que a totalidade do mundo fenomenal está baseada no antagonismo complementar da polaridades das energias Yin, passiva, negativa e Yang, ativa, positiva. Estas energias encontram-se em contínua transformação. A unidade se divide e se converte em duplicidade, a duplicidade se une e torna a ser unidade. O que está no fim de tudo, no âmago de todas as mudanças, é a grande polaridade (Tai Gi), a unidade que transcende toda dualidade, todos os fatos e mesmo toda a existência. Essas mudanças se processam por meio de um caminho fixo e pleno de sentido (Tao), no caminho do céu (T´ien Tao), ao qual corresponde, na terra, o caminho do homem (Jen Tao)
    Confúcio buscava o caminho do céu. Para Lao Tzu, o caminho do céu não era ainda o mais elevado grau. O grau mais elevado e definitivo estava além da personalidade, até de que qualquer ser de algum modo perceptível ou definível. Não era também um nada, mas algo que se subtraía às formas do pensamento humano.
    Para uma coisa assim não há naturalmente, nome algum, já que todos os nomes só nascem da vivência; e essa coisa é, no entanto, o que primeiro possibilita as vivências. Denominou então essa coisa, por força da necessidade, "Tao", só para poder falar dela, pois não tinha como chamá-la e chamou-a igualmente de "grande". O Tao do céu e o Tao do homem sempre foram conhecidos, mas não o Tao absoluto. Tao significa caminho. Mas no sentido de Lao Tzu não se pode, sem mais nem menos, traduzi-lo por caminho ou senda. Há duas palavras chinesas para caminho. Uma é "Lu". Resulta da combinação dos símbolos para "pé" e " cada". É o que cada pé pisa, o caminho que resulta justamente do fato de ser percorrido. Transposto o seu sentido, essa expressão poderia ser usada para o conceito moderno de lei natural, que é do mesmo modo, aceita como existente, pois os processos ocorrem no sentido dessa lei. Outra palavra para caminho é Tao (Dao), que se escreve combinando os símbolos para "cabeça" e "andar". Daí resulta um significado substancialmente diferente do da palavra "Lu", isto é, o de um caminho que conduz a um objetivo; o de uma direção, de um caminho indicado, tendo, ao mesmo tempo, o sentido de "falar" e " guiar". Parece que este símbolo foi usado inicialmente para as trajetórias astronômicas dos corpos celestes.
    Falando do Tao (Dao), Lao Tzu preocupou-se em afastar tudo que pudesse lembrar algum tipo de existência. Desse modo, o Tao está num nível totalmente distinto de tudo quanto pertence ao mundo dos fenômenos. É anterior ao céu e à terra; não é possível dizer de onde vem; é anterior ao próprio sentido de Deus. Ele se baseia em si mesmo, é imutável e está em eterna circulação.
    Embora se negue existência ao Tao (Dao), ele, no entanto, também não é simplesmente nada. Porque do nada não pode surgir nada. É verdade que o Tao (Dao) não é temporal nem espacial. Olhando-o, não o vemos, escutando-o, não o ouvimos, e se quisermos tocá-lo, não o sentimos. Contudo nesse não ser espacial nem temporal está depositada, de algum modo a variedade. Mesmo não o vendo, ouvindo ou sentindo, há algo nele que corresponde a essa variedade dos sentidos; figuras, imagens, embora informes, imateriais. Ele se encontra então num nível que está além do ser e do não ser. Mas também não é tão irreal que as coisas não possam resultar dele.
    Comentários do Richard WilhelmDo livro Tao Te King
    Cores e Significados

    Elemento ÁguaAzul Noite - Fase de repouso da energia - Inverno - Frio.

    Elemento TerraAmarelo Dourado - Fase de estabilização da energia - onde acontece todas as mutações e as mudanças das estações - temperatura temperada.

    Elemento Fogo Vermelho rubi - Fase de distribuição da energia - Verão - temperatura quente.

    Elemento Madeira Verde folha - Fase de geração da energia - Primavera - temperatura úmida.

    Elemento MetalBranco metálico - Fase de contração da energia - Outono - temperatura seca e fria.
    http://www.healing-tao.com.br/alquimia/alquimia
    posted by iSygrun Woelundr @ 11:01 AM   0 comments
    Os 5 Elementos no Taoismo
    Por Daniel Reed
    Os 5 Elementos representam as atividades das forças Yin e Yang quando estão se alternando, manifestas nos ciclos de mudanças na natureza que regulam a vida na terra. Também chamadas como os 5 movimentos (Wu Yun), definem os vários estágios de transformação que acontecem nas mudanças de estações: crescimento e declínio; mudanças do clima; sons e sabores; emoções na psicologia humana. Cada energia está associada com um elemento natural cuja função se parece com a função destas energias, e tomam dali o seu nome. Diferente da forma de nomear os elementos por sua forma e substância como fazemos no Ocidente e em outros sistemas, o sistema chinês leva em conta a energia e sua transformação. Os elementos simbolizam atividades da energia com as quais estão associados.
    As manifestações da força Yin e Yang na terra, as cinco fases da energia representam vários estágios de vazio e cheio pelas quais essas energias passam ao equilibrar um determinado sistema energético. Um antigo texto chinês diz sobre isto:

    As cinco fases da energia ou os Elementos de Madeira, Metal, Água, Terra e Fogo aparecem em sua natureza especifica, durante as transformações da força Yang e de sua união com a força Yin. Estas fases de energia estão em constante mudança de atividade, nutrindo e controlando uma a outra para que haja uma constância nos movimentos de transformação do vazio para o cheio e do cheio para o vazio, num movimento circular sem fim ou começo. A interação destas forças primordiais cria a harmonia nas mudanças e no curso dos ciclos na natureza. As Cinco fases das Energias Elementares se combinam e re-combinam em inúmeras formas e produzem a vida manifesta. Todas as coisas que existem contêm os cinco elementos em variadas proporções.
    Vamos analisar estas idéias observando os ciclos das estações do ano que influenciam tudo sobre a terra. A água é a fase da energia associada ao inverno, quando prevalece a força Yin. O inverno é o tempo do descanso, da quietude, quando a energia é poupada, recolhida, condensada, conservada e armazenada. A água é um elemento muito concentrado, contendo um grande potencial, um grande poder esperando para ser liberado. No corpo humano, a água está associada com os fluidos essenciais como os hormônios, os líquidos linfáticos, a medula, as enzimas, todos com grande potencial de energia. Sua cor é o preto ou o azul noite. A cor que contêm todas as outras cores de forma concentrada. Na natureza, a água evapora com o excesso de calor; nos seres humanos a energia da água dispersa pelo excesso de estresse e de emoções fortes. A forma de se conservar a energia da água é através da quietude e do repouso, é se manter "frio".
    A próxima fase do ciclo das estações do ano é a primavera, surge o elemento madeira do potencial energético da água, assim como as plantas florescem na terra durante a primavera. Este é o novo estágio Yang do ciclo das energias. A fase Madeira é expansiva, alegre e explosiva. É uma geração criativa de energia, despertando o desejo sexual de procriar. Está associada ao vigor, à juventude, ao crescimento e ao desenvolvimento. A energia da Madeira pede livre expressão e espaço para dar vazão à sua expansão. Se bloquearmos seu desenvolvimento, criamos sentimentos de frustração, raiva, ciúme e estagnação.
    Assim como a primavera se desenvolve naturalmente para o verão, assim também a energia expansiva e criativa da Madeira amadurece para a energia florescente do Yang velho, a energia do fogo. Esta é a fase mais cheia de energia de todo o ciclo, quando acontece a fase mais quente da energia yang cheia. Todas as formas de vida se esquentam nesta fase de crescimento da energia do fogo. O fogo está associado ao coração, que é a morada das emoções humanas e o órgão que pulsa e distribui o sangue e sua energia pelo corpo. Sua cor é o vermelho a cor do calor e do sangue. Esta energia está associada ao amor e à compaixão, à generosidade e à alegria, à abertura e à abundância. Se bloquearmos esta energia, o resultado é a hipertensão, os problemas do coração e as desordens nervosas.
    No final do verão chega um momento de interlúdio, de perfeito equilíbrio quando a energia do fogo diminui, se transformando em energia da terra, nem muito Yin e nem muito Yang quando se instala um estado de equilíbrio perfeito. Este momento é o clímax do ciclo, o intervalo entre as energias Yang da primavera e do verão e as energias Yin do outono e do inverno. O humor das 5 fases da energia está em harmonia neste momento, trazendo uma sensação de bem estar e completude. A energia do final do verão é a energia da terra, sua cor é o amarelo, a cor do sol e da terra. Na anatomia humana está associada ao estômago, ao baço e ao pâncreas que estão situados no centro do corpo e alimentam todo o sistema do corpo. Se a energia da terra for insuficiente, o organismo fica mal nutrido, afeta a digestão e todo o sistema se desequilibra e fica desvitalizado.

    Quando o verão passa para o outono, a energia da terra se transforma em Metal. Durante a fase Metal, a energia começa novamente a se condensar, se contrair, volta-se para dentro para acumular e se armazenar, assim como armazenamos nossos alimentos no outono, para sobreviver no inverno. Nesta fase liberamos tudo que está gasto como as folhas das árvores que caem para poupar a essência, que é então armazenada para suportar a fase não produtiva da água, do inverno. Se nesta fase não houver bastante energia para contrair, não haverá força suficiente para passar o inverno e o próximo ciclo da madeira/primavera será fraco. A energia do Metal controla o pulmão, que extrai a energia essencial e expele as toxinas do sangue e do intestino grosso, que elimina a sujeira pesada enquanto retêm e recicla toda a água do organismo. A cor da fase Metal é o branco, a cor da pureza e da essência. O outono é a estação da introspecção e da meditação, de reciclar sentimentos antigos, apegos externos e o excesso de emoções adquiridas durante o verão, assim como as árvores se livram das folhas secas e buscam os nutrientes de suas raízes. Se resistirmos a esta energia e ficarmos aprisionados no passado podemos criar estados de melancolia, de tristeza e de depressão que se manifestam em dificuldades respiratórias, dores nas costas, problemas de pele e baixa resistência a doenças. Assim como o metal é a energia refinada extraída da terra e lapidada pelo fogo, o outono é a estação onde devemos extrair aprendizagens das atividades e experiências do verão, transformando-as na quietude e sabedoria do inverno.
    Assim a grande roda da vida segue caminhando entre os ciclos das energias elementares, acordando e dando vida a todas as coisas, seguindo um processo ordenado de seqüência rítmica

    As cinco fases da energia ou 5 elementos mantêm o equilíbrio interno e a harmonia entre as energia Yin e Yang, através de ciclos de equilíbrio e checagem, chamados ciclo criativo e ciclo de controle. Ambos os ciclos, que interagem e equilibram um ao outro, estão em constante atividade, mantendo o campo dinâmico destas forças polares, que é necessário para mover e transformar as energias. O ciclo criativo gera energia e nutre a energia - como a relação entre mãe e filho. Água gera a Madeira nutrindo seu crescimento. Madeira gera Fogo dando-lhe combustível para queimar; Fogo gera Terra, fertizando-a com suas cinzas; Terra produz Metal pela extração e refinamento; Metal se torna líquido como Água quando fundido, somando-lhe propriedades especiais, quando a ela se mistura (como na água mineral).

    Por outro lado, o ciclo de controle cria uma relação de subjugar, como a existente nas batalhas entre o vencedor e o vencido. O Livro da Medicina Clássica descreve o ciclo de controle dessa forma:
    Madeira em contato com Metal é abatida. Fogo em contato com Água se apaga.Terra em contato com Madeira é penetrada.Metal em contato com Fogo de dissolve.Água em contato com Terra pára seu curso.
    Assim que uma das fases de energia se excede tende a exercer um estimulo excessivo sobre o elemento seguinte do ciclo criativo. Neste exato momento, o elemento que controla esta energia excessiva entra em ação para restaurar a harmonia. Por exemplo: se o elemento Madeira gerar energia em demasia, provendo o elemento Fogo de muito combustível - o que poderia causar muita queimada - o Metal entra em ação, cortando o suprimento de madeira e assim, restabelecendo o equilíbrio. O Ciclo Criativo e o de controle mantêm uma constante relação de harmonia e equilíbrio entre as 5 fases da energia ou as 5 Energias elementares.
    Os Vasos Maravilhosos
    Vaso Governante (Du Mai) Vaso de concepção (Ren Mai) Canais de Impulsão - Principais (Chong Mai) Canal do Cinturão (Dai Mai) O Vaso do Calcanhar Yang (Yangqiao Mai) O Vaso do Calcanhar Yin (Yinqiao Mai) O Vaso Regulador Yang (Yangwei Mai) O Vaso Regulador Yin (Yinwei Mai).
    Trigramas do I ChingVaso Governante (Du Mai) lago e metalVaso funcional ou de concepção (Ren Mai) fogo estes 2 acima formam a órbita microcosmicaOs três canais principais (esquerda, direita e centro) (Chong Mai) Céu -metalO cinturão que contorna a cintura (Dai Mai) vento - madeiraO vaso do calcanhar Yang (Yangqiao Mai) água -O vaso do calcanhar Yin (Yinqiao Mai) terraO vaso regulador Yang (Yangwei Mai) trovão - madeiraO vaso regulador Yin (Yinwei Mai). montanha - terra
    posted by iSygrun Woelundr @ 10:52 AM   0 comments
    Ensinamentos Taoistas
    terça-feira, outubro 10, 2006

    Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick


    O Tao
    “Para representar o princípio eterno e incognoscível de todas as coisas, Lao
    Tsé escolheu uma palavra cuja etimologia possibilita uma designação pouco
    convencional: Tao.
    Esse termo foi utilizado convencionalmente pelos escritores, desde a
    antiguidade, para designar uma doutrina moral e social. Lao Tse, no entanto,
    dá-lhe uma nova acepção, utilizando-o para representar o Princípio
    Primordial, a causa das causas, o Absoluto Inacessível, o Ser/Não-ser
    superior a todas as criaturas, a Origem de tudo, que sempre foi, é e será,
    sem o qual nada existiria e que é Todo em tudo.”
    “Ao invés dos métodos de busca do Verdadeiro por intermédio dos sentidos e
    das faculdades mentais, o Tao Te King trata-se de uma introdução à Via da
    Simplicidade Original, à qual se tem acesso criando em si mesmo, pela
    abnegação e pelo desapego, um vazio que preenche a Virtude do Tao.”
    “Qualquer via que possa ser fixada e conduza gradualmente a um fim; qualquer
    doutrina ou sistema destinado a explicar as relações entre o espírito e a
    matéria, a determinar as categorias do entendimento; qualquer coisa que
    possa ser demonstrada a alguém, a fim de torna-lo apto a conhecer o
    Universo, a Verdade, a Realidade; nada disso é o que foi, é e eternamente
    será. Uma via que pode ser traçada não é a Via Eterna, o Tao.”
    “Os nomes atribuídos a seres e coisas, a fim de distingui-los,
    identificá-los ou evocá-los, aplicam-se às aparências apreendidas pelos
    sentidos e compreendidas pela inteligência, nada nos revelando da essência
    e, por conseguinte, da verdadeira natureza desses seres e coisas. Esses
    nomes pertencem ao modo de conhecimento relativo ao domínio do tempo e do
    espaço, onde reinam a dualidade, a oposição, a divisão. Um nome que pode ser
    pronunciado não é o Nome eterno.”
    “Nenhum dos modos de pensar e falar que conhecemos é aplicável ao Absoluto,
    e qualquer frase que tente qualificá-lo, fazê-lo conhecido, nega a si mesma,
    pois, no mistério de sua não-manifestação, o Tao é eterno, não tem nome.
    Assim, só nos resta balbuciar o que ele não é, fazendo preceder de uma
    negação todas as qualidades, virtudes e possibilidades sensíveis ou
    inteligíveis com que desejemos designá-lo.”
    “Não podendo ser nomeado, porque não manifesto no domínio do tempo e do
    espaço, o Tao não é para nós, senão uma necessidade lógica: percebendo tudo
    que há entre o céu e a terra e concebendo que nada possa nascer sem que uma
    causa seja seu princípio, quer dizer, que o preceda e produza, nossa
    impossibilidade de designar essa causa leva-nos a imaginar um Ser
    desconhecido, misteriosos, na origem do Universo. Sem nome, está na origem
    do Céu e da Terra.”

    A Virtude do Tao
    “As práticas sinceras que têm por fim a perfeição moral só podem ser úteis
    se servirem de introdução à vida espiritual e não se limitarem a reproduzir,
    em nosso comportamento, as formas exteriores daquilo que chamamos virtudes.
    Tal conduta, puramente formal, permanecerá obra da vontade própria enquanto
    não for vivificada e fecundada pelo Espírito Divino. Por isso é necessário
    mostrar-se simples e natural, reduzir o egoísmo e ter poucos desejos.”
    “É em vão que, a fim de atenuar a perda da Virtude, as disciplinas morais e
    religiosas esforçam-se em obter do homem, pela obediência a prescrições ou
    pela observação de ritos cada vez mais complicados, aquilo que ele cumpriria
    naturalmente em sua simplicidade primordial.”
    “Sendo a vontade humana movida pelo egoísmo e pelo orgulho, suas obras
    aparentemente mais desinteressadas estão contaminadas pelo amor-próprio e
    viciadas por uma secreta pretensão a um direito autoral. O desapego com
    relação ao fruto da ação e a espontaneidade da Suprema vontade são opostos
    aos cálculos de suas imitações, num paralelo que se poderia parafrasear da
    seguinte maneira: aquele que possui a Virtude nada premedita em interesse
    próprio; dia após dia, segue com confiança o itinerário traçado pela vontade
    do Tao; esquecendo o passado e não perscrutando o porvir, vive no presente
    em contato com o Eterno. Não age por si mesmo e muito menos para si mesmo.
    Como poderia comprazer-se com a posse da Virtude, sabendo que é somente o
    canal e o dócil instrumento desta? Como poderia atribuir-se qualquer mérito
    por ações para as quais sua vontade pessoal tem tão pouca importância?”
    “No entanto, o mesmo não acontece com que pratica as virtudes seguindo uma
    via previamente traçada para si: ele mede o caminho percorrido, calcula a
    distância que o separa do fim e deplora a má conduta e a inércia dos que o
    cercam. Assim, os resultados de suas obras não o deixam indiferente: se
    estes são decepcionantes no presente, ele busca uma recompensa no futuro; se
    as aprovações reconfortam-no, as críticas causam-lhe amargura, das quais se
    consola julgando injustas as opiniões dos homens.”

    Do livro: O Livro do Tao e sua virtude,
    versão integral e comentários de
    Marc Haven e Daniel Mazir.
    Attar editorial, 1988




    Amor tenet omnia.

    http://br.groups.yahoo.com/group/portaldosesotericos/

    Conheça nossa lista 'irmãzinha'
    http://br.groups.yahoo.com/group/SeaAmar
    posted by iSygrun Woelundr @ 7:02 PM   0 comments
    iHELL, a cidade do pecado!
  • iHELL, A CIDADE DO PECADO(canal de tecnologia)
  • iMOTOKO, um futuro pleno de tecnologia
  • KINEMA, artes e espetáculos
  • iAPLEE, o mundo da maçã
  • iCHINACELL, tecnologia móvel chinesa
  • BIBLIOTECA ON LINE
  • MOMENTO POLÍTICO
  • PIADAS
  • Ridertamashii
  • ultimas UNIVERSO ASGARDH
  • Samsara, a "roda" e a origem dos bhramanes e dos b...
  • Kuan yin - A Salvadora Compassiva
  • buddha
  • O Horoscopo Chinês influencias de 2009
  • Ch'ien
  • Babaji
  • ChTai Ji (Tai chi)
  • Brahmavidya
  • Buddha Cristão
  • Amor, Meditação e o Dalai Lama
    REPORTAGENS ARQUIVADAS MÊS
    PROGRAMAS DE AFILIADOS: PARA TER ANUNCIOS EM SEU SITE OU BLOG
    © BUDISMO Template by ASGARDH